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A concessionária CSG liberou na deste sábado (4) trechos de rodovias bloqueados para a circulação de veículos que estiverem em atendimento de emergências. O trânsito de mercadorias alimentícias e medicamentos, ambulâncias, combustíveis, viaturas policiais, Bombeiros e Defesa Civil será permitido das 8h às 18h, com exceção do trecho entre São Vendelino e Farroupilha (ERS-122), do km 39 ao 51, que segue totalmente interditado.

O objetivo é agilizar o suporte às pessoas mais afetadas pelas chuvas e garantir o abastecimento de alimentos, medicamentos, produtos de higiene e combustíveis para a população. Devido às condições climáticas, não há previsão de quanto tempo a decisão será mantida. Segundo a companhia, os trabalhos seguirão durante 24 horas por dia para que ocorra a liberação no menor prazo possível.

Os motoristas dos veículos autorizados devem acessar a ERS-122, a partir do km 168 (entroncamento com a BR-116), entre Campestre da Serra e Ipê, até o km 59 em Farroupilha, podendo se deslocar pela RSC-453, do km 120 ao km 101, em Garibaldi. Em seguida, poderão acessar a BRS-470, sentido a Carlos Barbosa, adentrar na ERS-446 até o entroncamento com a ERS-122, em São Vendelino, sentido a Bom Princípio, e seguir pela ERS-240 até São Leopoldo (veja o mapa em anexo).

A CSG reitera que o tráfego de emergência será lento, com estreitamento de pista e em sistema de pare e siga, monitorado pelo Serviço de Atendimento ao Usuário da concessionária. A empresa reforça que os trechos liberados para este fim inspiram cuidado redobrado e que as rodovias não estão aptas para grandes circulações de veículos. Há possibilidade de novo fechamento total, caso as condições climáticas fiquem desfavoráveis.

A CSG faz um apelo para que demais veículos, que não estiveram a serviço de ações emergenciais, não se desloquem pelas rodovias para não dificultar o trabalho das equipes de apoio.

A CSG está trabalhando em colaboração com as Brigadas Militar, Bombeiros, prefeituras e Defesa Civil dos municípios do Vale do Caí e da Serra Gaúcha. Mais de 130 profissionais da CSG estão atuando 24 horas por dia em toda extensão da ERS-122, ERS-446 e ERS-240, além de trechos da RSC-453, BR-470 e RSC-287. Todo o maquinário da companhia, que inclui escavadeiras, caminhões, guinchos, veículos de inspeção de tráfego e sinalização e ambulâncias, está alocado nos trabalhos.

A CSG permanece monitorando todas as rodovias sob sua administração e está amplamente empenhada na liberação das estradas com segurança.

Qualquer ocorrência nas áreas de cobertura deve ser comunicada imediatamente à companhia pelo 0800.122.0240. O atendimento ocorre todos os dias, durante 24 horas, e a ligação é gratuita.
Atualizações podem ser acompanhadas pelo X (antigo Twitter), em www.x.com/csgcaminhos.

*PONTOS COM BLOQUEIO TOTAL*
• ERS-122, entre os kms 39 e 51, serra de Farroupilha, devido à queda de barreiras e rompimento de pista.

*PONTOS DE BLOQUEIO PARA VEÍCULOS NÃO EMERGENCIAIS*
• BLOQUEIO TOTAL – nos dois sentidos
• ERS-446, entre os km 0 e 14, entre os municípios de Carlos Barbosa e São Vendelino, devido à queda de barreiras.
• ERS-240, entre os km 30 em Capela de Santana. Tráfego organizado pela PRE.
• - ERS-122, entre os kms 00 e 39, entre Portão e São Vendelino, tráfego em pista simples em alguns pontos.
• ERS-122, bloqueio entre os kms 39 e 51, ente Nova Milano e São Vendelino, por queda de barreira
• ERS-122, bloqueio entre km 109 e 115, entre Antônio Prado e Flores da Cunha, devido à queda de barreiras, por queda de barreira.

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e entidades empresariais, em parceria com a Fundação Caxias, lançaram na sexta-feira (3) uma campanha emergencial para arrecadação de recursos via PIX. Até às 18h de ontem haviam sido arrecadados cerca de R$ 12 mil. Esta iniciativa tem como objetivo a compra do diesel necessário para operar máquinas e equipamentos pesados que estão sendo empregados na remoção de bloqueios em estradas que foram obstruídas pelos desmoronamentos e alagamentos nas recentes tragédias climáticas no Rio Grande do Sul. Os equipamentos estão sendo colocados à disposição da força-tarefa pelas empresas associadas ao Sinduscon Caxias.
 
A ação emergencial tem como foco principal assistir às populações isoladas, que atualmente enfrentam severas dificuldades de acesso a serviços básicos e suprimentos essenciais, como medicamentos, alimentos, roupas, colchões e outros materiais. A CIC Caxias e seus parceiros estão trabalhando em colaboração com as autoridades locais e a Defesa Civil para coordenar os esforços de socorro e garantir que a ajuda chegue aos que mais precisam.
 
As doações podem ser feitas através da chave PIX ([email protected]), ou utilizando um código QR Code disponibilizado nas plataformas oficiais da CIC Caxias e da Fundação Caxias. A campanha convida a comunidade a contribuir, enfatizando a importância de cada doação para o sucesso dos esforços de recuperação e apoio às áreas afetadas.
 
Para mais informações sobre como contribuir, basta acessar os sites oficiais das entidades envolvidas ou entrar em contato diretamente com seus representantes.

Confira as condições nas rodovias administradas pela CSG, no Vale do Caí e na Serra Gaúcha. Não há alterações desde o fim da tarde de ontem (5):

*PONTO COM BLOQUEIO TOTAL*

• ERS-122, entre os km 39 e 51, de Nova Milano (Farroupilha) a São Vendelino, devido à queda de barreiras e rompimento de pista.

*PONTOS LIBERADOS*

• ERS-122, entre os km 103 e 115, entre Flores da Cunha e Antônio Prado. Trânsito orientado pela equipe da concessionária, em pare e siga, e a passagem dos veículos é acompanhada por viatura do Serviço de Atendimento ao Usuário da CSG.

• ERS-122, dos km 0 ao 39, entre Portão a São Vendelino

• ERS-446, dos km 0 ao 14, entre Carlos Barbosa e São Vendelino

• RSC-287, dos km 0 ao 21, entre Montenegro e São Leopoldo

• ERS-240, dos km 0 ao 33, entre Montenegro e São Leopoldo

_A CSG alerta que o tempo de deslocamento nos trechos liberados é maior em função de pontos em sistema de pare e siga, estreitamento de pista e desvios. É preciso paciência dos motoristas, cuidado redobrado e respeito à sinalização.

*ATENÇÃO*

Desde às 15h do dia 1º maio, as cobranças dos seis pórticos do pedágio free flow estão suspensas. Ainda não há previsão de retorno.

*CSG – Nota atualizada em 06/05/2024, às 7h40*

“Estamos liberando os acessos para escoamento de produção e chegada de mantimentos. O foco é na Estrada Municipal do Vinho, que vai ser a principal via de acesso à região de Vila Cristina e escoamento para a Serra e posteriormente para a  Capital. Mas estamos também trabalhando na Rota do Sol e na RS-431, em Faria Lemos”. As informações são do empresário Guilherme Sartor, do Sinduscon Caxias, que está na coordenação dos trabalhos de desobstrução de estradas e acessos no interior de Caxias do Sul e Região desde a semana passada, quando a Câmara de Indústria, Comércio e  Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e entidades empresariais, em conjunto com a Fundação Caxias, lançaram uma  campanha emergencial para arrecadar os recursos necessários ao abastecimento do maquinário pesado.

“Está sendo um trabalho forte e em vários pontos. Estimamos a necessidade de 100 a 150 mil litros de diesel”, acrescenta Sartor.  Estão em operação, cedidas por empresas, cerca de 25 escavadeiras, 10 retroescavadeiras, cinco tratores de esteira, duas pás-carregadeiras e entre 15 e 20 caminhões, dependendo do dia.

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, reforça a importância da mobilização. De acordo com ele, a Fundação Caxias está coordenando as ações de arrecadação de mantimento, água, colchões e roupas, e delegou às entidades empresariais a missão de restabelecer o mínimo de normalidade possível aos acessos rodoviários, afetados pelas enxurradas da semana passada. Loro lembra que existem muitas comunidades sem acesso a serviços básicos e suprimentos essenciais. 

As doações podem ser feitas por meio da chave PIX atendimento2@fundaçãocaxias.com.br ou utilizando o QR Code que está nas plataformas oficias da CIC Caxias e Fundação Caxias. 

Nessa segunda-feira (6), a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) definiu medidas decisivas frente à grave crise desencadeada pela catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul. Em uma reunião de emergência convocada pelo presidente da entidade, Celestino Oscar Loro, o Comitê de Crise da CIC e Sindicatos Patronais estabeleceu cinco pilares de ações prioritárias para enfrentar a situação atual.

Loro destacou a importância dessas ações: "Não é que sejam só essas, mas são as necessárias neste momento crucial. Esses pilares são estratégicos para a recuperação da infraestrutura e manutenção da economia da Região”.

O primeiro pilar foca nos acessos rodoviários, essenciais para garantir a conexão de Caxias do Sul com outras partes do estado e do País. Fábio Vanin, coordenador da Diretoria de Infraestrutura, liderará esforços para restaurar e manter as operações de rodovias-chave como a BR-116, Rota do Sol, e RS-122 nos trechos que ligam a Porto Alegre e Antônio Prado, bem como os acessos à Capital por Carlos Barbosa, além do interior do município. Uma força-tarefa coordenada pela entidade já está em campo realizando o importante trabalho de desobstrução de vias locais e de municípios vizinhos.

No segundo pilar, a atenção volta-se para o acesso aeroportuário, com foco no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, que viu um aumento significativo de uso desde o início da crise. Luciane Perez, coordenadora da Diretoria de Negócios do Turismo, buscará apoiar o Poder Público para melhorar a logística aérea, uma vez que esta estrutura se mostra fundamental para todo o Rio Grande do Sul, seja para recebimento de donativos ou reabastecimento de aeronaves, bem como para a continuidade dos negócios.

O terceiro pilar trata do fornecimento de suprimentos críticos. Sob a liderança de Vilson Pioner, presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, o comitê mapeará e buscará soluções para problemas no abastecimento de itens essenciais como combustíveis, gás de cozinha, gás industrial e matérias-primas.

A legislação trabalhista compõe o quarto pilar, com Ubiratã Rezler, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), à frente. O grupo se dedicará a encontrar formas de flexibilização das relações de trabalho para proteger tanto os empregados quanto os empregadores durante este período turbulento.

Por fim, o quinto pilar, sob a gestão de Gilnei Lafuente, diretor de Desenvolvimento e Competitividade, visa encontrar soluções financeiras para ajudar as empresas a superarem as dificuldades econômicas atuais. Ações como prorrogação de financiamentos e impostos, além de novas linhas de crédito, estão entre as medidas consideradas.

Como primeira ação concreta após a definição dos pilares, o Comitê de Crise da CIC Caxias e Sindicatos Patronais já enviou uma carta (link abaixo) ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, solicitando a aplicação da Lei 14.437/22, que permite a flexibilização das regras trabalhistas para preservar empregos e reduzir os impactos sociais durante o estado de calamidade pública. Com essas iniciativas, as entidades empresariais esperam mitigar os efeitos da crise e apoiar a recuperação da Região.

Com o lema SuperAção Serra Gaúcha, a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), juntamente com os Sindicatos Patronais, intensificou a campanha emergencial que havia lançado no início de maio, buscando ampliar a arrecadação de recursos para a reconstrução da Serra Gaúcha, região que sofreu severos danos devido às recentes enchentes.

A ação coletiva visa mobilizar o setor empresarial e a comunidade em geral para reunir fundos que serão aplicados na restauração da infraestrutura danificada e na assistência às comunidades mais afetadas pela catástrofe. "A campanha SuperAção Serra Gaúcha reflete um esforço conjunto para superar os desafios trazidos pelas inundações, que devastaram áreas residenciais e comerciais, deixando muitos desabrigados e impactando a economia local", explica o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro.

Ao destacar a urgência da situação, Loro faz um apelo à solidariedade e ao compromisso social de quem puder ajudar: "É um momento bastante crítico para o nosso estado e para a comunidade da nossa Região. Cada contribuição é fundamental para que possamos reconstruir não apenas as estruturas físicas, acessos e conexões rodoviárias, mas também reabilitar o espírito da nossa gente."

Contando com o apoio de pessoas físicas e jurídicas, a campanha SuperAção Serra Gaúcha criou a chave pix [email protected] e espera que a resposta ampliada ajude a acelerar o processo de recuperação do Rio Grande do Sul no mais difícil momento de sua história. Quem mora no exterior também pode fazer suas doações. 

Informações sobre como doar podem ser encontradas no site da CIC Caxias (www.ciccaxias.com.br) e nas redes sociais da entidade.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Caxias do Sul sediou nesta quarta-feira (15) um encontro entre líderes empresariais para avançar na reconstrução da Região, afetada pela recente catástrofe climática. O evento contou com a presença do presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), Celestino Oscar Loro, que apresentou os pilares do movimento SuperAção Serra Gaúcha, uma iniciativa conjunta com Sindicatos Patronais para enfrentar as adversidades decorrentes da tragédia.

Durante a reunião-almoço, Loro expôs detalhadamente os objetivos e as estratégias do movimento, enfatizando a importância de uma resposta rápida e eficiente em várias frentes. Entre as prioridades discutidas, a reconstrução de infraestruturas críticas como estradas e o aeroporto local figuram no topo da lista. "Temos conseguido restabelecer os acessos essenciais e nenhuma comunidade está mais isolada. O foco agora é garantir que o Rio Grande do Sul possa se reconectar com o mundo, começando pela operacionalidade do nosso aeroporto", declarou Loro.

O presidente da CIC também salientou a necessidade de amparo trabalhista, propondo que se aplique uma legislação semelhante à usada durante a pandemia para proteger empregos e empresas neste momento crítico. Além disso, ressaltou a importância do apoio financeiro para ajudar as empresas a mitigar perdas, sugerindo a injeção de novas linhas de crédito na economia.

Eduardo Colombo, presidente da CDL Caxias, endossou a importância da união entre os setores comerciais para superar a crise. Para ele, a adesão ao movimento SuperAção Serra Gaúcha é uma chance para se trabalhar juntos. “Ou nos unimos como comunidade, ou não encontraremos solução", afirmou Colombo.

Durante a reunião, também houve espaço para que os cinco coordenadores dos grupos de trabalho, responsáveis por cada um dos pilares do movimento SuperAção Serra Gaúcha, apresentassem um balanço das atividades em desenvolvimento. Eles atualizaram os presentes sobre as soluções que já estão sendo implementadas, detalhando as ações específicas e os avanços em cada área. Este momento foi crucial para garantir a transparência do processo e alinhar todas as partes envolvidas sobre os próximos passos a serem seguidos no plano de reconstrução e recuperação da Região.

Os líderes presentes no encontro também reconheceram o papel vital da Fundação Caxias, uma entidade do terceiro setor que tem se destacado em suas iniciativas durante esta crise humanitária. A fundação tem sido o braço social do empresariado e da comunidade e um pilar essencial no atendimento às pessoas atingidas pelas enchentes.

O movimento SuperAção Serra Gaúcha está arrecadando doações em dinheiro de pessoas físicas e jurídicas nacionais e internacionais. Os dados para efetuar as doações estão disponíveis em www.ciccaxias.org.br e também nas redes sociais da CIC Caxias. 

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) receberá o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, para um encontro reservado na próxima segunda-feira (27), por volta de 12h, nas dependências da entidade.

A reunião do vice-presidente com um grupo de empresários e lideranças regionais terá como foco principal a discussão dos impactos econômicos e sociais das recentes enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul. O ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, também deve estar presente. 

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, estará à frente da reunião de trabalho, apresentando os principais eixos do plano de ações que a entidade está desenvolvendo para mitigar os efeitos das enchentes. Este plano inclui propostas e medidas que demandam a colaboração e o apoio do governo federal para proporcionar um suporte eficaz e sustentado às comunidades e parques fabris impactados.

“A presença do vice-presidente Geraldo Alckmin ressalta a importância do diálogo entre o governo e o setor privado na busca por soluções que beneficiem toda a população das áreas afetadas”, afirmou Loro. 

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participou nesta segunda-feira (27), de uma reunião na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) para discutir os impactos econômicos e sociais das recentes enchentes que afetaram o estado do Rio Grande do Sul. O encontro reuniu empresários e lideranças regionais, contando com a presença de diversas autoridades, incluindo o governador Eduardo Leite, o ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Francisco Macena. 

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, entregou a Geraldo Alckmin um documento com recomendações, destacando a necessidade de ações prioritárias como a reconstrução urgente das rodovias BR-116 e BR-470, melhorias no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, reforço na segurança das relações trabalhistas e acesso a linhas de crédito e financiamentos para garantir a manutenção dos empregos e a continuidade das atividades produtivas no Rio Grande do Sul. "O encontro de hoje gerou grande expectativa de que o governo federal intensifique as medidas de apoio à reconstrução do estado. Pudemos expressar nossa profunda preocupação com a continuidade das empresas e a preservação dos postos de trabalho. Em poucos dias, as empresas precisam pagar a folha salarial, mas muitas estão alagadas há mais de 20 dias e necessitam de todo o apoio financeiro e segurança trabalhista possível neste momento".

Durante o encontro, Alckmin anunciou que o governo federal editará, nos próximos dias, uma medida provisória destinada a liberar R$ 15 bilhões para grandes empresas do Rio Grande do Sul afetadas pelas chuvas. Esse apoio será oferecido por meio de um fundo social, com empréstimos realizados via BNDES, que terá uma unidade avançada em Porto Alegre. O vice-presidente também afirmou que as cooperativas de crédito serão incluídas em uma próxima medida provisória para participar dos programas de ajuda ao estado.  Disse ainda que o governo já liberou crédito com juros real zero, para o setor produtivo gaúcho, por meio dos programas nacionais de Apoio a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Além disso, Alckmin informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionará o projeto sobre depreciação acelerada, que visa incentivar as fábricas a adquirirem novo maquinário industrial. O vice-presidente também destacou o projeto que cria o programa automotivo Mobilidade Verde e Inovação (Programa Mover).

Durante a coletiva, os ministros Paulo Pimenta e Waldez Góes informaram que já está disponível às famílias gaúchas cujas residências foram afetadas pelas enchentes o recurso do Auxílio Reconstrução.

Ao todo, 44 mil famílias já podem confirmar o cadastro para receber auxílio, por meio do site www.gov.br/reconstrução.

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) e a Prefeitura de Caxias do Sul estão mobilizando esforços para garantir os investimentos necessários no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani. Ainda como resultado do encontro realizado nesta segunda-feira (27), com a presença de diversas autoridades, incluindo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o governador do estado, Eduardo Leite, a entidade e o Poder Público Municipal delinearam em um documento as principais demandas de infraestrutura do aeroporto.

No fim da tarde, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, e o coordenador da Diretoria de Infraestrutura, Fábio Vanin, entregaram uma lista detalhada de obras e melhorias ao deputado estadual Carlos Búrigo, que será o interlocutor das demandas junto ao governo do estado.

O documento destaca a necessidade de um investimento total de R$ 13,9 milhões. As principais obras elencadas são o asfaltamento da pista de pouso e decolagem, a implementação do Sistema PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão) e a ampliação e reforma do Terminal de Passageiros. Esses investimentos são considerados fundamentais para que o Aeroporto Regional Hugo Cantergiani ofereça segurança nas operações aéreas e serviços adequados, atendendo às necessidades do mercado de aviação, proporcionando comodidade aos passageiros e cumprindo a legislação vigente.

O governador Eduardo Leite, ao ser informado das demandas, comprometeu-se a apoiar os esforços necessários. A CIC Caxias, que havia solicitado à Prefeitura esta lista detalhada das necessidades do aeroporto com justificativas e custos associados dentro das ações da Campanha SuperAção, vê na parceria com o governo estadual uma oportunidade para a realização dos investimentos.

Para Loro, a articulação entre os entes públicos e privados visa garantir que o Aeroporto Regional Hugo Cantergiani continue a desempenhar um importante papel, especialmente em um momento crítico para a infraestrutura aeroportuária do estado.

"O que aprendemos com eventos climáticos extremos?”. Com esse questionamento, o professor doutor Marcelo Dutra da Silva, da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), iniciou sua palestra na RA CIC (reunião-almoço) desta segunda-feira (3), a primeira desde o início da tragédia que assolou o Rio Grande do Sul no início de maio. Silva, que é lotado no Instituto de Oceanografia e ministra disciplinas como Fundamentos do Processo Ecológico, Ecologia de Paisagens e Planejamento Ambiental, abordou os crescentes desafios climáticos e suas implicações ecológicas e econômicas. A palestra marcou a abertura da Semana Municipal do Meio Ambiente 2024 da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semma) de Caxias do Sul.

Em sua apresentação, o especialista destacou que eventos climáticos como El Niño e La Niña têm ganhado força e explicou que o aquecimento global está alterando o comportamento climático, com temperaturas médias mais altas e invernos menos rigorosos. Ele atribuiu essas mudanças à crescente carbonização da atmosfera e enfatizou a necessidade de descarbonizar a economia. “O clima mudou. Toda iniciativa de descarbonização é bem-vinda. Precisamos criar um ambiente mais favorável ao investimento em fontes limpas de geração de energia", afirmou, salientando que essas mudanças são globais, intensificadas nos últimos 50 anos. No caso do El Niño, trouxe enxurradas, inundações e o avanço das águas, deixando um rastro de destruição no Rio Grande do Sul. 

Ainda sobre a situação do estado, Silva também enfatizou a importância do planejamento para áreas de risco e inundação, alertando que a sustentabilidade exige ações imediatas e mudanças na forma como lidamos com o futuro. O professor da FURG também analisou as mudanças nos oceanos e nos padrões de precipitação. Silva destacou que a precipitação no Rio Grande do Sul superou 1.000 mm, volume acima de qualquer média anterior. "Estamos reféns dessa mudança", afirmou, destacando que muitas cidades no Rio Grande do Sul precisarão ser realocadas devido à ocupação de terrenos vulneráveis.

Para enfrentar esses desafios, Silva propôs medidas de prevenção e adaptação, como afastar áreas residenciais das margens e renaturalizar uma faixa segura de proteção; fortalecer as infraestruturas de contenção, os sistemas antienchentes e alagamentos; investir na manutenção das instalações preventivas e definir protocolos de atenção; revisar o Plano Diretor e as estratégias de crescimento urbano e desenvolvimento; rever os instrumentos de planejamento e implementar o Plano de Emergência Climática; e, por fim, “reconstruir dentro de uma nova lógica, bem mais inteligente”.

Silva também falou sobre a importância das práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) nas estratégias de negócios. Ele destacou que, embora ESG já seja conhecida e praticada, a cadeia de negócios ainda enfrenta dificuldades em se adaptar totalmente a essa agenda. "Responsabilidade socioambiental compreende um conjunto de obrigações, princípios e valores que as organizações devem adotar para operar de forma ética e segura", disse ele, ressaltando a necessidade de decisões sustentáveis que não prejudiquem as pessoas e o meio ambiente.

Durante seu discurso de abertura da RA CIC, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, reforçou os objetivos da campanha SuperAção e relatou a recente reunião com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, com ministros e diversas lideranças políticas e empresariais. Loro enfatizou a urgência de medidas governamentais para proteger os empregos e a renda da população.

O Conselho Executivo da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), que tem na presidência Celestino Oscar Loro e nas vice-presidências Ruben Bisi (Indústria), Idalice Manchini (Comércio) e Eduardo Michelin (Serviços), e os Sindicatos Patronais estiveram reunidos na noite dessa quarta-feira (5) para um balanço das atividades e alinhamento de futuras ações dentro do movimento SuperAção Serra Gaúcha, iniciativa que visa mitigar os impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul, no mês de maio.

A agenda foi compartilhada em reunião híbrida com as diretorias departamentais da CIC Caxias para atualização do andamento das medidas que regem o Comitê de Governança Superação Serra Gaúcha e participação nas próximas ações, que inclui olhar para o fator migratório e para a necessidade de uma comunicação positiva sobre as condições atuais de acessos logísticos ao estado gaúcho. Dois temas tornam-se novos pilares a serem estruturados no grupo de trabalho do comitê. “É importante transmitirmos que o Rio Grande do Sul está ativo, mesmo em meio à reconstrução. Não estamos isolados ou inertes. A operacionalização do nosso aeroporto é prova disso. E quanto ao fluxo migratório, precisamos estar preparados para atender às demandas dessa tendência, uma realidade à nossa porta”, disse o presidente da CIC Caxias, Celestino Loro.  O assunto foi reforçado a partir de dados da Defesa Civil RS apresentados por diretores da entidade, que projetam um processo migratório, até 2028, de cerca de 25 mil famílias em direção a Caxias do Sul, Farroupilha, Flores da Cunha e São Marcos.

A prioridade do movimento SuperAção segue sendo a infraestrutura do Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, agora com foco para as melhorias na pista de pouso e decolagem, na instalação do Sistema PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão) e na ampliação do Terminal de Passageiros. “Necessidades prementes em vista da situação do Aeroporto Internacional Salgado Filho, inoperante no momento”, reforçou o coordenador da Diretoria de Infraestrutura da CIC Caxias, Fábio Vanin.

Já as iniciativas de apoio ao turismo seguem na valorização dos produtos locais e dos destinos regionais. A flexibilização das relações de trabalho, que figura no pilar da segurança trabalhista, agora é negociada via Sindicatos Patronais. No entanto, o movimento continua pedindo por medidas em nível federal capazes de garantir os empregos e a renda da população.

As ações que visam encontrar soluções financeiras para empresas atingidas pelas enchentes, que tem na condução o diretor de Desenvolvimento e Competitividade Gilnei Lafuente, também foram detalhadas na reunião. Os prejuízos enfrentados pelo setor de agronegócios foram destacados. Caxias do Sul, maior produtor de hortifrutigranjeiros do estado, lista 600 produtores afetados, que contabilizam perdas de lavouras pelo solo encharcado.

Ao final, o empresário Guilherme Sartor, do Sinduscon Caxias, que está na coordenação da força-tarefa de desobstrução de estradas e acessos no interior de Caxias do Sul e Região, entregou um relatório de prestação de contas ao presidente Celestino Loro com todas as ações realizadas até o momento. Até agora 60 mil litros de diesel foram subsidiados pelos empresários da iniciativa privada. 

As doações para o movimento SuperAção Serra Gaúcha que atua pela restauração da infraestrutura e apoiar a economia local, incluindo medidas para rodovias, aeroporto e suprimentos essenciais podem ser feitas por meio da chave PIX [email protected] ou utilizando o QR Code que está nas plataformas oficiais da CIC Caxias.

Participaram da reunião o Secretário da Agricultura, Valmir Antonio Susin, o coordenador da Coordenadoria Extraordinária de Reconstrução da Prefeitura de Caxias do Sul, João Uez e o Superintendente Regional do Sebrae, Gustavo Rech.

Na tarde de sexta-feira (07/06) equipes da Prefeitura de Caxias do Sul e uma comissão da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC Caxias) percorreram pontos do interior do município severamente afetados pelo excesso de chuva registrado no mês de maio. Foram visitadas estradas nos distritos de Vila Oliva, Santa Lúcia do Piaí e Vila Cristina.

O prefeito Adiló Didomenico e o responsável pela Coordenadoria Extraordinária de Reconstrução, João Uez, estiveram acompanhados pelo presidente da CIC Caxias, Celestino Loro, e de empresários. A primeira parada foi na estrada que liga Ana Rech ao interior de Vila Oliva. Na localidade da Grota, muitos trechos só puderam ser percorridos por caminhonetes com tração 4x4. Sebastobol, em Vila Cristina; e Sertória Baixa, em Santa Lúcia do Piaí, foram outros pontos percorridos pela comitiva.

O prefeito lembrou que a CIC Caxias está ajudando muito o poder público levando máquinas a locais de difícil acesso com combustível custeado por meio da campanha SuperAção Serra Gaúcha. “É impressionante a destruição de trechos do interior, alguns rios mudaram de curso, estradas estão intransitáveis e pontes precisam ser reconstruídas. Este é o cenário que encontramos. Muito foi feito, e vamos continuar esse trabalho para que os produtores possam escoar sua produção”, comenta o prefeito.

João Uez, à frente da Coordenadoria Extraordinária de Reconstrução, complementa que era preciso mostrar a realidade do nosso interior. “A parceria da iniciativa privada tem sido fundamental nessas ações nos distritos, enquanto estamos alocando o maquinário da administração em áreas também afetadas no perímetro urbano de Caxias do Sul”, explicou.

O presidente da CIC Caxias disse que a visita aos trechos serviu também como uma prestação de contas da campanha SuperAção, que continua ativa e necessitará de mais recursos tendo em vista os danos que foram verificados. “É importante informar que o empresariado caxiense está ativo, mesmo em meio à reconstrução. Não estamos isolados ou inertes. Precisamos estar preparados para ajudar e atender às demandas”, pontuou Celestino Loro.

O empresário Guilherme Sartor, do Sinduscon Caxias, que está na coordenação da força-tarefa de desobstrução de estradas e acessos no interior de Caxias do Sul e região, entregou um relatório à CIC Caxias e à Prefeitura com todas as ações realizadas até o momento. Conforme o levantamento, mais de 60 mil litros de diesel foram subsidiados pelos empresários para serem utilizados nas máquinas cedidas pela iniciativa privada.

As doações para o movimento SuperAção Serra Gaúcha, que atua pela restauração da infraestrutura e apoiar a economia local, incluindo medidas para rodovias, aeroporto e suprimentos essenciais, podem ser feitas por meio da chave pix [email protected].

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Caxias do Sul

O anúncio do governador Eduardo Leite de que o governo do estado do Rio Grande do Sul investirá R$ 14 milhões no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, para a ampliação e qualificação da pista de pouso e do terminal de passageiros, foi muito bem recebida pelo presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), Celestino Oscar Loro. O anúncio, que se insere em um dos principais pilares da Campanha SuperAção, veio como resposta às demandas apresentadas pela CIC Caxias, Sindicatos Patronais e Prefeitura de Caxias do Sul, que desde o início da tragédia climática têm se mobilizado para garantir os investimentos necessários no aeroporto.

Loro relembra que uma lista detalhada de obras e melhorias do aeroporto foi entregue, em 28 de maio, ao deputado estadual Carlos Búrigo, que foi o interlocutor das demandas junto ao governo do estado. O documento destacava a necessidade de um investimento total de R$ 13,9 milhões, com foco no asfaltamento da pista de pouso e decolagem, implementação do Sistema PAPI (Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão) e ampliação e reforma do Terminal de Passageiros. “Esses investimentos são fundamentais para que o Aeroporto Regional Hugo Cantergiani ofereça segurança nas operações aéreas e serviços adequados ao aumento de usuários”, reforça o presidente da CIC. 

A próxima etapa será acompanhar de perto a execução dos investimentos, assegurando que as obras sejam realizadas conforme o planejado e dentro dos prazos estipulados, garantindo assim a plena modernização e funcionalidade do aeroporto. "A articulação visa garantir que o Aeroporto Regional Hugo Cantergiani continue a desempenhar um importante papel, especialmente em um momento crítico para a infraestrutura aeroportuária do estado," afirmou Loro.

Com o orçamento estadual pressionado por restrições financeiras e regras fiscais, o vice-governador gaúcho clamou por ajuda federal e à solidariedade federativa para a reconstrução do estado abalado pelo que chamou de “maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul”. Gabriel Souza foi o convidado da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) para ocupar o palco da RA CIC como palestrante desta segunda-feira (1º). 

De acordo com o vice-governador, a arrecadação do ICMS projetada antes das enchentes era de R$ 6,74 bilhões para o período entre os dias 1º de maio e 18 de junho. Na prática, entretanto, foram arrecadados R$ 5,16 bilhões, uma queda de 23,4%. “É pior do que a pandemia do ponto de vista econômico”, enfatizou Souza, citando como exemplo a destruição de ativos como máquinas, prédios, escritórios, além de estradas e pontes. Na pandemia, lembrou, após o fim das medidas sanitárias, foi possível rapidamente retomar a atividade econômica.

“Estima-se que as enchentes de maio de 2024 no Rio Grande do Sul se configurem como um dos eventos de maior dano e prejuízo econômico do Século XXI”. E alertou que somente o fechamento do Aeroporto Salgado Filho até dezembro pode resultar em um impacto entre R$ 2,5 bilhões e R$ 3,2 bilhões no PIB do estado.

O vice-governador reiterou que, em razão dos danos econômicos, o Rio Grande do Sul precisa da ajuda do governo federal. “Posso estar enganado, mas a minha impressão é que muitas autoridades federais ainda não entenderam o que aconteceu no Rio Grande do Sul e, pior do que isso, quanto mais o tempo passa, menor é o grau da comoção”, disse o vice-governador, acrescentando que os recursos de socorro às empresas são insuficientes e o acesso ao crédito é cheio de regras e restritivo. 

Gabriel Souza entende que o momento exige ações enérgicas do governo federal a fim de que o estado possa rapidamente ter os recursos necessários para a reverter a curva das perdas. “Uma resposta ágil e efetiva pode significar perdas três vezes menores e recuperação um ano mais rápido”, argumentou.

Gabriel Souza também explanou sobre os projetos estruturantes do Plano Rio Grande, criado para acelerar e organizar os processos de reconstrução do estado. A iniciativa atuará em três frentes: ações emergenciais; ações de reconstrução; e Rio Grande do Sul do futuro. Esse último envolve ações de longo prazo, voltadas, por exemplo, ao fortalecimento das atividades produtivas gaúchas. Gabriel de Souza preside o Conselho do Plano Rio Grande.

Em sua saudação, o presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, também criticou a burocracia e a morosidade das medidas de apoio às empresas. Sobre a desoneração do ICMS na compra de ativos, de responsabilidade do governo do estado, Loro afirmou que “é uma medida importante, porém, precisamos que ela seja sem restrições e ampliada para todo o setor produtivo, porque todo o setor produtivo se interliga. Além de repor os equipamentos perdidos com as enchentes, a medida precisa também considerar e apoiar a produção de uma importante cadeia de sistemistas impactada pelos prejuízos”.

O presidente da CIC também questionou o acesso ao crédito: “Estamos presenciando esforços incríveis para se criar barreiras e limitar o acesso a financiamentos. Em um momento tão crítico, deveríamos ter uma oferta abundante de crédito, sem restrições, com o único objetivo de restabelecer rapidamente a economia gaúcha. Precisamos muito mais do que 15 bilhões de financiamento por parte do BNDES”, contestou. 

A Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias), por meio da campanha SuperAção Serra Gaúcha, anunciou a doação de R$ 200 mil para a construção da ponte provisória sobre o Rio Caí, no Distrito de Vila Cristina, que conecta os municípios de Caxias do Sul e Nova Petrópolis. A doação será destinada ao Programa de Aceleração Pontes do Sul, iniciativa que visa restaurar rapidamente o acesso à região, severamente afetada pela recente tragédia climática.

A verba, fruto de contribuições de pessoas físicas e jurídicas, reforça o compromisso da CIC Caxias em liderar ações que promovam a recuperação da infraestrutura regional. O movimento SuperAção, coordenado pela entidade em parceria com Sindicatos Patronais, tem atuado em diversas frentes para mitigar os impactos da destruição causada pelas intempéries e acelerar a reconstrução da Serra Gaúcha.

“Nosso objetivo é somar esforços e agilizar o processo de reconstrução, garantindo que as comunidades afetadas retomem suas atividades o mais rápido possível”, afirmou Celestino Oscar Loro, presidente da CIC Caxias, que destacou a importância da colaboração do setor privado. A ponte provisória sobre o Rio Caí é considerada essencial para restabelecer o fluxo turístico entre as cidades.

A campanha SuperAção já mobilizou ações em diversas áreas prioritárias, desde a infraestrutura até o apoio financeiro às empresas locais.